segunda-feira, outubro 03, 2005

na existência pura

quero fotografar o poema na existência pura,
levantar a delicada forma da carne, da imagem ao nervo,

a morte que transcende a constelação
de um precoce outono perdido na folha onde escrevo.

ah se tu soubesses
como é redonda a levedura que me sela o gesto.

mariagomes
3out.2005

3 comentários:

r.e. disse...

mas eu sei, maria, como é redonda a levedura que nos sela o movimento delicado e ténue de viver. *
J.

Anónimo disse...

gosto de quem escreve como tu - tens coisas novas para dizer -
abraço
carlos peres feio

addiragram disse...

Gosto mesmo de chegar aqui: um lugar onde a Música não morre!

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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