sexta-feira, junho 19, 2009

I


cedo me aventurei por esse caminho
abri a cega intimidade
receei apagar-lhe o brilho
cantante até à morte
outorgada à vagarosa arte de ser ilha
ou mar puro
onde nascer seria
o que se suspende
ou se celebra.


mariagomes
19jun.2009



2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

"vagarosa arte de ser ilha"

bom achado,
que nos deixa perdidos...

VFS disse...

encruzilhadas e aventuras

na celebração da(s) vida(s)

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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