segunda-feira, junho 29, 2009


eu queria para ti um deus que desenhasse
a pedra o fogo o trigo o sal
- o som diáfano que persigo


nas entranhas misteriosas
uma canção que fosse de desvelo - uma planície.

mariagomes
junho.09



3 comentários:

BAR DO BARDO disse...

sua poesia é a deidade...

João Rasteiro disse...

Deus(es)!!!Mas...e já tens...tens a poesia que te surge do mais recôndito lugar da sílana sagrada!
Bjs,

joão rasteiro

Barone disse...

Belo, belo.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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