"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
sexta-feira, junho 29, 2007
Canto para contar daquele instante/ quando o que mais amamos chega ao fim/ e um belo simulacro delirante/ usurpa-lhe o lugar; quando é assim/ que a arte desfaz da luz agonizante,/ convence a muitos, não comove a mim.
Bruno Tolentino
Bruno Lucio de Carvalho Tolentino , n. Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1940, f. S. Paulo, 27 de Junho 2007
livros publicados:
Anulação e Outros Reparos (São Paulo: Massao Ohno, 1963)
Le Vrai le Vain (Paris: Actuels, 1979)
About the Hunt (Oxford: OPN, 1979)
As Horas de Katharina (São Paulo: Companhia das Letras, 1994)
Os Deuses de Hoje (Rio de Janeiro: Record, 1995)
Os Sapos de Ontem (Rio de Janeiro: Diadorim, 1995)
A Balada do Cárcere (Rio de Janeiro: Topbooks, 1996)
O Mundo como Idéia (São Paulo: Globo, 2002)
A Imitação do Amanhecer (São Paulo: Globo, 2006)
quinta-feira, junho 21, 2007
quarta-feira, junho 13, 2007
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.
Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem sentimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque
nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um
acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas
das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas
iguais.
Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso, fui o único poeta da Natureza.
Dos “ poemas inconjuntos”, Alberto Caeiro
In "poesia de Fernando Pessoa"
Editorial Presença
Introdução e selecção de Adolfo Casais Monteiro
nota , a 13 de junho de 1888 nasce em Lisboa, às 15 horas, Fernando Antônio Nogueira Pessoa... morre em Lisboa, aos 47 anos, a 30 de Novembro de 1935.
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- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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