terça-feira, setembro 30, 2008




brandas águas bebi de olhos abrasados;
sepultei o pranto,
sepultei a súplica, o sopro, a música
e o mar...

todo o espaço é alvo, todo o céu

aguado.

mariagomes
30, set.08

segunda-feira, setembro 22, 2008

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'o meridiano', paul celan

quarta-feira, setembro 17, 2008



palavras?
_as que purgam a seiva ondulante
a maresia que se anula
onde a noite avultaria a força humana
e a contemplação do sol
e o silêncio fundeado em mim como um navio.

mariagomes
set,08




segunda-feira, setembro 15, 2008

que direi, pois, se tudo é crível;
o afeiçoado piar dos pássaros
e este abandono...

num equidistante precipício áureo,
a soma visceral
- o meu rosário pleno de fogo.


mariagomes
set,2008


quarta-feira, setembro 10, 2008

Na sequência da apresentação das Edições Torino Poesia em Paris (La Libreria), Amesterdão (Libreria Bonardi), Lugano (Postate), é agora a vez de Lisboa, no dia 18 de Setembro, quinta-feira, às 18:30.



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segunda-feira, setembro 08, 2008



Para o Rio de Janeiro, à Eliana Mora.



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quinta-feira, setembro 04, 2008


ah tempo que vaza pelas tardes ardilosas,
esboço de luz que recai sobre as minhas águas,
aqui cheguei com os ramos perecíveis!

alguém, por mim, há-de blindar
o acervo do sol,
do arcano dos sinos, das sinistras flores do além.



mariagomes
set.08
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Acerca de mim

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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