domingo, junho 24, 2012



nas mãos de minha mãe, uma papoila...

consumada a noite, meus olhos não possuem mais
a luz de teus olhos,
nem uma palavra marítima!
o que dói é o irreal dos astros,
o que foi nosso alucinadamente...
a certeza de que sonhámos com o trilho do mel,
com o veludo das aves, com a ondulação limpa.



___________mariagomes
jun, 2012

a noite cai como um sonho;
a noite é uma alva canção que se desenha,
uma pupila implantando o mar.
a noite é a musicalidade do amor, a transparência exacta,
a tua mão, a minha mão, o teu corpo, o meu olhar.

__________mariagomes
junho, 2012

não consigo libertar-me do teu corpo; nos teus olhos
cintila a paz dos navios eternos;
em ti eu sou a luz a utopia
a inebriar a noite solar,
em teu rumor afago a rebeldia das canções
que febrilmente existem
como o mar existe
e a ternura existe.

_________mariagomes

Maio, 2012

Silencio e canto a beatitude do teu corpo,
na liquidez das formas,
para que a paisagem se desnude
num elemento puro, em sua secreta aura.

A flor nascida, a onda, a vida, o vento, o espanto,
silencio e canto.


________mariagomes
13,Maio, 2012

sábado, junho 23, 2012



não são as aves que eu procuro
é a eternidade
entre os rios e as tuas mãos
e as palavras imaginadas no coração dos deuses.

_______________mariagomes


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Acerca de mim

A minha foto
Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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