sábado, julho 26, 2008

sexta-feira, julho 25, 2008



no tempo que defendo os areais sem fim
num modo de imaginar a secura concisa
adiei os barcos à deriva

tudo se retém no meu amado : os pássaros verdes
o elevado perfume daquela mancheia de sol
um mar profundo
inacessível.

mariagomes
julho.08



quarta-feira, julho 16, 2008

domingo, julho 13, 2008


és o lugar onde a raiz se incendeia,
curada lã do meu signo;
entrarei por ti
como uma candeia desfolhando teu ciclo…


de noite, eu sei, num exacto tremor,

a vaga é o meu grito, o som da manhã,
ou o orvalhado langor das florestas.

mariagomes
julho.08




sexta-feira, julho 04, 2008




[…]
Los poetas de este tiempo saben que la poesía es un movimiento hacia el otro que viaja del misterio de uno al misterio de todos y en ese encuentro, gana su transparencia. Viaja sin nombre, sin número, ajena al cálculo y a sumisión, corrige la frialdad y el desamor, junta los pedazos del mundo y abriga en su tienda de fuego.Nosotros los demás debemos aprender a escuchar el deseo de los poetas, sino pasamos de largo engañándonos. Tal vez lo que el poeta intenta toda su vida es escribir un poema, uno solo que sea pariente de la magia. El poeta no sería entonces un pequeño dios, como quiso Vicente Huidobro, sino un mero mendigo de la magia que siempre se le da por accidente, un perseguidor perseguido por un sonido que sabe que no existe.
[…]

Juan Gelman
Excerto da conferência de 2007
in Artes poéticas


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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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