segunda-feira, setembro 04, 2006

somente nasces flor na minha morte - fidelíssima fractura

dilacerei as rosas
e os espinhos areando a dor debulhando a noite

somente tu se fores a pedra e um arminho.

mariagomes
4 de Set.2006

6 comentários:

José Félix disse...

percebes agora este silêncio
de ópio?
de como a dor se traveste no tráfico
das palavras?

como é a fala das pedras quando
fazem parte do rosto?

em setembro a sombra tem outra luz.

Andre_Ferreira disse...

Procuro o significado do poema e enquanto o faço observo um universo que roda e em que as estrelas são buracos que os espinhos fizeram no céu e a noite uma peneira onde se procura a nova semente.

Anónimo disse...

As palavras têm a grandeza de serem diferentes para quem as usa ou lê. Por isso não me atrevo a comentar. Contemplo as tuas.

:)

Anónimo disse...

escolho a pedra ou o arminho?

vou decidri?

bonito aqui hein?

beijinhos

desire

Carlos Ramos disse...

Sinceramente, gostei deste passeio. E da música tambem!
Cumprimentos

Anónimo disse...

Aqui é bom!

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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