somente nasces flor na minha morte - fidelíssima fractura
dilacerei as rosas
e os espinhos areando a dor debulhando a noite
somente tu se fores a pedra e um arminho.
mariagomes
4 de Set.2006
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
segunda-feira, setembro 04, 2006
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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6 comentários:
percebes agora este silêncio
de ópio?
de como a dor se traveste no tráfico
das palavras?
como é a fala das pedras quando
fazem parte do rosto?
em setembro a sombra tem outra luz.
Procuro o significado do poema e enquanto o faço observo um universo que roda e em que as estrelas são buracos que os espinhos fizeram no céu e a noite uma peneira onde se procura a nova semente.
As palavras têm a grandeza de serem diferentes para quem as usa ou lê. Por isso não me atrevo a comentar. Contemplo as tuas.
:)
escolho a pedra ou o arminho?
vou decidri?
bonito aqui hein?
beijinhos
desire
Sinceramente, gostei deste passeio. E da música tambem!
Cumprimentos
Aqui é bom!
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