quinta-feira, dezembro 06, 2007

nem o vento soalheiro nem a sensível gota que solidifica a manhã
ouviu o canto das crisálidas
dificilmente só

no frémito do cais nos densos desígnios continuava o decantado canto ensurdecido

mesmo que novembro não nos rasgue em nudez
vem dizer de que são estes lagos de colmo esta sede interposta no meu sonho

eram do mar núbil sobranceiro amo dos areais
ascendendo à foz do teu grito probo.

mariagomes
nov.2007

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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