terça-feira, setembro 30, 2008




brandas águas bebi de olhos abrasados;
sepultei o pranto,
sepultei a súplica, o sopro, a música
e o mar...

todo o espaço é alvo, todo o céu

aguado.

mariagomes
30, set.08

5 comentários:

Anónimo disse...

esses versos finais são sublimes, maria.

beijo, de saudade, daqui.

Anónimo disse...

as curvas descaídas no correr dos dias de outrora
expurgaram-se no imenso verde do cristalino divino.
sem o merecer, todo o meu templo renasceu.

Alguém assim o determinou!
e fui banhado no espírito redentor das Águas Vivas.

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Maria, vadiando por aqui e por ali, surpresa das surpresas, encontrei-te... e com um belíssimo poema , aliás como nos tens habituado....
Abraço amigo _______________ JRMarto

fernanda sal m. disse...

Querida Amiga ! Belo poema! E mais não digo. Leio e releio.

Saudades, beijo.

Porfirio Silva disse...

Intrometido, sugiro uma visita inaugural: Monstros antigos .

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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