terça-feira, outubro 21, 2008



acredito nos pássaros, em todas as manhãs,
no sexo das árvores,
no colóquio das harpas de seu corpo nu.

pelo moroso fio de Penélope a minha voz
é fiel ao encanto que carmina o azul.


mariagomes
out,2008


2 comentários:

Anónimo disse...

teces com amor o fio que te foi,
sem o saberes,
anteriormente destinado.

e é a tua voz,
o fiel da substância azul,
que te reveste em essência humana.

aqui há palavras vivas!

o In-finito Azul também é seu.
Obrigado

Anónimo disse...

A fé não é a certeza
e a certeza da fé não necessita.
Basta a fidelidade ao sentir,
que a voz se eternizará no infinito.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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