terça-feira, abril 27, 2010

ouvindo o verbo


Cravai, amigos,
abismos de espuma no meu peito,
numa embriaguez sem remédio.

Ide ao eco das algas,
ao labirinto dos ventos,
a janelas árduas, e
serenamente, afagai as trevas,
os sonhos leves,
vulcânicos,
porque me perdi, ouvindo
o verbo que atravessa a morte como um anjo vívido.

mariagomes
Abril, 2010


7 comentários:

Helena Figueiredo disse...

Gostei do seu blogue, pela diversidade dos temas que aborda.
Saudações
Helena

BAR DO BARDO disse...

Gosto muito.

Ai...

Anónimo disse...

Saudações fraternas!

Angola Debates e Ideias- G. Patissa disse...

venho
bebo
belos desenhos
as letras na romã de vidro

Jonathan disse...

Gostei mt!!! Você soube contruir muito bem cada verso e o jogo sonoro sem ficar algo pesado,"morto"!!!

Abraços

Benny Franklin disse...

Excitante e verdadeiro!

Benny Franklin disse...

Excitante e verdadeiro!

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Acerca de mim

A minha foto
Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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