domingo, junho 24, 2012


consumada a noite, meus olhos não possuem mais
a luz de teus olhos,
nem uma palavra marítima!
o que dói é o irreal dos astros,
o que foi nosso alucinadamente...
a certeza de que sonhámos com o trilho do mel,
com o veludo das aves, com a ondulação limpa.



___________mariagomes
jun, 2012

1 comentário:

BAR DO BARDO disse...

na precisão imprecisa do(s) sentir(es)

bom texto

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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