domingo, julho 01, 2012



há o mar para lavar a voz, meu amor,
o poema, o pasto da emigração,
a linguagem que canta ao lume...
e a imagem que amadurece nos corpos da insurreição.

há o mar, sempre o mar, que canta e cega
e nos entrega à infância, à manhã longínqua.

_______________mariagomes
julh, 2012

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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