domingo, janeiro 06, 2013


Há litorais sem vento, meu amor,
pássaros sem estrelas,
mares antiquíssimos,
e raízes
em precipícios,
em minhas mãos vazias.


_________mariagomes
6, jan, de 2013

4 comentários:

Flávia disse...

tão mais cabe nas mãos que em qualquer abismo.

belo poema.

beijo, moça.

Maria Eu disse...

Lindíssimo! As palavras, por aqui, são rainhas! :)

Beijinhos Marianos!

AC disse...

Mãos vazias mas com muito a adorná-las...
Muito belo!

https://ac-wwwinterioridade.blogspot.pt/

Alfredo Rangel disse...

Apenas de mãos vazias sentimos a verdadeira sede...

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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