domingo, agosto 20, 2006

às vezes penso no precioso silêncio desabitado

eu vivo mortalmente a manhã do mundo. aludo
como um navio ao largo.

mariagomes
agosto.2006

5 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

brilhante.

Anónimo disse...

:)

todos os dias QUERO esse silêncio. só na morte há?

Poesia Portuguesa disse...

É no silêncio que a palavra ou dói ou tem o encanto da Poesia...

Espero que não te importes de te ter levado "emprestado" um poema. Algum inconveniente diz, que será de imediato retirado.

Um abraço e grata pela partilha ;)

delusions disse...

Adorei...Mesmo lindo...

Mariana disse...

Encantada...

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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