quinta-feira, novembro 30, 2006


porque dispões as mãos e dizes que ciciam os astros,
eu pretendo intensamente a luz.

tudo se parece com o mistério que redime a vida
como a boca triste, concisa
de um poema.
sempre foi assim o coração que o silêncio celebrou.

mariagomes
29Nov.2006, 23 h e 40m

4 comentários:

Anónimo disse...

Bem hajas por pretenderes "intensamente a luz" da poesia.

Abraço

Maria Azenha disse...

Obrigada, maria.bjs,

mariah

r.e. disse...

maria, como antes
viciado na tua poesia
estou, intensamente.
o teu lugar é
hierofania

beijinho.
J.

Memória transparente disse...

"...sempre foi assim o coração que o silêncio cantou".

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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