terça-feira, junho 10, 2008



deixa o lume ancorado nos meus dias
estrema o fecundo
polariza os lagos para eu não morrer

pertence à sede
o exercício do meu ser.

mariagomes
jun, 08

1 comentário:

Huckleberry Friend disse...

Que bonito poema, teve para mim um sabor a último fôlego... da alma.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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