quinta-feira, setembro 04, 2008


ah tempo que vaza pelas tardes ardilosas,
esboço de luz que recai sobre as minhas águas,
aqui cheguei com os ramos perecíveis!

alguém, por mim, há-de blindar
o acervo do sol,
do arcano dos sinos, das sinistras flores do além.



mariagomes
set.08

2 comentários:

fernanda sal m. disse...

Gosto de ler ! É curioso como sinto paz ao ler e pressinto algo de familiar que sei não o ser...

Mas gosto deste sentir estranho : sinto reconhecer sem nunca ter visto.
Muito bonito, Maria !
Beijos . Saudades.

Anónimo disse...

"alguém, por mim, há-de blindar
o acervo do sol[...]

sentirás
do outro lado
sombras do meu eu
junto a ti

a divinizar a palavra


beijos,
El

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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