terça-feira, fevereiro 01, 2011


quando vejo o mar há uma várzea que secretamente se descobre
que dança e morre nesta luz
traço ou nuvem trigo ou lua
doce e triste
quando vejo o mar há uma música como um vale de silêncio
e lágrimas.

mariagomes
janeiro 2010

2 comentários:

a.f. pereira disse...

o seu mar e' como o meu...mais salgado!

Memória transparente disse...

Lindo, Maria.

Obrigada.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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