"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
quarta-feira, novembro 30, 2011
segunda-feira, novembro 28, 2011
Não sei porque me caem as lágrimas!
Nenhum luar rompeu, na noite, a ondulação,
nenhum pássaro colheu o âmago da madrugada,
em nenhum poema se escreveu a ilusão do novo.
Rente ao tempo das límpidas tulipas,
como chamar-te se o teu nome não pode ser escrito,
sem o encanto do poente e do mundo,
sem o destino do olhar e da sede...
Não sei porque me caem as lágrimas!
mariagomes
nov, 2011
domingo, novembro 27, 2011
segunda-feira, novembro 21, 2011
terça-feira, novembro 15, 2011
na tua boca, amor, a sede cresce conquistando a noite
na erosão dos nomes, na nudez das veias
e o fogo impõe-se ao pranto mortal
ao coração
na tua boca, o branco,
o branco através de tudo, amor,
através da alegria das árvores,
do vento
das superfícies ébrias,
das coisas
de um esplendor mais alto.
na tua boca, em repouso, amor, as searas,
as obsessivas searas,
e o mar sempre novo.
______________mariagomes
nov, 2011
sábado, novembro 12, 2011
sexta-feira, novembro 11, 2011
terça-feira, novembro 08, 2011
sexta-feira, novembro 04, 2011
quarta-feira, novembro 02, 2011
Lembrei-me do poema de Drummond intitulado "José", olhando para a delicada conjuntura política da Europa :
E agora MerkelSarkozi?
se os gregos sumirem
a noite esfriou
a festa acabou?
E agora MerkelSarkozi?
vossas doces palavras
vossa gula e jejum
vossa lavra de ouro?
Com a chave na mão
vocês querem abrir a porta
mas não existe porta...
Sozinhos no escuro
quais bichos do mato
sem teogonia
sem parede nua para se encostarem
sem cavalo que fuja a galope
vocês marcham MerkelSarkozi?
Para onde?
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Acerca de mim

- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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