sexta-feira, novembro 04, 2011




Escrevo o teu nome;
Sei de cor os lagos que, sossegadamente, incidem sobre o infinito.
É como se andasse o sol do outono,
é a hora do invisível.
Concentro-me na sequiosa cópia de um sonho.
Imensa dor que me pede um deserto escrito por outros caminhos.

_______________mariagomes
nov, 2011

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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