É a hora do sol, é
a hora do silêncio que plantará a memória.
A tua mão ainda diz o amor, ainda se fortifica, sem
limite, nas trevas,
ainda respira nas muralhas invisíveis.
As pálpebras detêm-se, sem que tu o queiras.
O mar é aqui uma constelação única, cunhada pela noite, pela
infância.
O mar é a noite, e é a infância.
E é também um muro, uma pena, um pássaro.
____mariagomes
30, janeiro, 2012
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