ardem-me as mãos;
voltou a dor antiga, a que definia a fronteira.
sei que trago a pétala que se estiola,
ponta a ponta,
e que a poesia padece.
converto-me numa frente,
arquejante,
como a vela que, em junho, acendeste a nossa senhora.
era, ainda, a infância.
eu morria, matinal, só com a minha sede,
perseguindo a paz de abraçar vendavais.
ardem-me as mãos, mãe!
mariagomes
agosto.2005
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
segunda-feira, agosto 08, 2005
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2 comentários:
Um beijo,
Márcia
um beijo para as almas do beco :-)
maria
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