quarta-feira, janeiro 11, 2006

Desenha-me nas mãos a dormência dos olhos
há lágrimas silábicas quando se acendem as luzes
e o corpo reproduz-se numa infinita fórmula

oh amor edifica-me a tua trajectória!

mariagomes11Jan.2006

4 comentários:

r.e. disse...

tão lindo, maria. sinceramente, não existem muitos lugares onde se entre com tanta certeza e convicção como aqui, quando vimos procurar beleza tua pura. lindo. este poema é... teu. beijinho. J.

Torquato da Luz disse...

Gostei muito. Um beijinho, Maria.

Anónimo disse...

"desenha-me nas mãos a dormência dos olhos..."
Gostei especialmente deste fragmento.
Beijinhos.

Silvia Chueire disse...

Gosto deste amor que edifica.

Beijos,
Silvia

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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