era uma casa
que elegia a imagem do entendimento como se fosse sua
era um país secreto onde eu te procurava como procurava o peixe
que disseminava a lua
era a infância anelada na palavra casa era um século mais à frente
era a modelação rara da manhã o folgo o ar subido ardente.
mariagomes
22jan.2006
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, janeiro 22, 2006
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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4 comentários:
maria gomes, obrigado por ter visitado o poeta salutor. retribuo com um link. este seu poema não será alheio ao dia de ontem... um dia para o futuro(perdido?)
um abraço
joão
"...era um país secreto onde eu te procurava como procurava o peixe...
era a modelação rara da manhã o folgo o ar subido ardente."
Gostei muito de ler. Beijinhos.
era um país secreto onde eu te procurava como procurava o peixe
que disseminava a lua
coisa mais bonita, Maria.
um beijo.
é tão serena a luz que nos invade quando aqui regressamos. beijinho, maria. J.
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