"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
segunda-feira, março 23, 2009
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- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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5 comentários:
Cara Maria, ando um pouco distante da web, com pouco tempo para ver e ler o que os amigos como você costumam trazer, e que é tanto. Hoje consegui ler os últimos poemas (muito belos) e ouvir a cantora, que não conhecia. Valeu a pena.
Beijos.
Pedro Homem de Mello, desaparecido há 23 anos, foi o poeta eleito de muitos fadistas.
É dele também aquele poema, POVO QUE LAVAS NO RIO, imortalizado na voz de Amália Rodrigues.
É fabulosa esta interpretação de Mariza! Diria que a poesia se incorporou na fadista, ou a fadista na poesia... de Pedro Homem de Mello, no seu BARCO NEGRO.
beijos e abraços
maria
apesar de continuamente ler as suas poesias em silêncio, hoje não poderia deixar de agradecer este vídeo, tocante e comovente. já vi a marisa ao vivo e sei o quanto esta voz e esta emoção nos podem contagiar. um grande beijinho.
também desconhecia mariza
azar o meu
Belíssima interpretação!
Abraço
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