quinta-feira, abril 02, 2009

Quando Diamanda Galás passou por Portugal, em 2005, Walter Hugo Mãe escreveu:

"ia jurar que, semicerrando os olhos, se podia ver fumo negro saindo da sua boca. um fumo rápido, atarefado com dispersar-se por toda a sala. parecia que nos imergia nos seus misteriosos ofícios. com o tempo, tudo pode acontecer a quem lá esteve"


Repito o que já havia escrito no meu site do multiply : realmente,tudo pode acontecer a quem a ouve!

Uma chamada de atenção para o poeta, periodista e crítico literário salvadoreño Miguel Huezo Mixco, autor deste poderoso poema:


Si la muerte viene y pregunta por mi
haga el favor
de decirle que vuelva mañana
que todavia no he cancelado mis deudas
ni he terminado un poema
ni me he despedido de nadie
ni he ordenado mi ropa para el viaje
ni he llevado a su destino el encargo ajeno
ni he echado llave en mis gavetas
ni he dicho lo que debia decir a los amigos
ni he sentido el olor de la rosa que no ha nacido
ni he desenterrado mis raices
ni he escrito una carta pendiente
que si siquiera me he lavado las manos
ni he conocido un hijo
ni he empredido caminatas en paises desconocidos
ni conozco los siete velos del mar
ni la canción del marino
Si la muerte viniera
diga por favor que estoy entendido
y que me haga una espera
que no he dado a mi novia ni un beso de despedida
que no he repartido mi mano con las de mi familia
ni he desempolvado los libros
ni he silbado la canción preferida
ni me he reconciliado con los enemigos
digale que no he probado el suicidio
ni he visto libre a mi gente
digale si viene que vuelva mañana
que no es que le tema pero ni siquiera
he empezado a andar el camino.





3 comentários:

dade amorim disse...

Tem razão o comentarista de Diamanda, Maria. Sempre fico conhecendo pessoas incríveis quando venho ao Romã.
Beijo.

Daufen Bach disse...

Olá Maria,

te conheci lá no "poema dia" e vim te ver. prazer, daufen bach.

tua poesia é magnifica!a

abraço terno.

Judô e Poesia disse...

Tenho me enternecido a cada nova visita, e não poderia ir-me sem falar da ternura que me inspiras. Abraços, Domingos.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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