sexta-feira, junho 12, 2009

canta por mim ainda que o amor não venha
com a mesma sede venci a tormenta da nomeada dor
sem quartel
em cada cópula de fogo em suas cinzas dulcíssimas

neste desejo civil de ver nascer o sol rumei ao invisível.


mariagomes
junho, 2009




2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

és para além deste plano...

Menina Marota disse...

O amor é um caminho... para percorrer sempre.

A sensibilidade da tua escrita que me toca imenso.

Grata por a partilhares.

Bj

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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