quinta-feira, junho 25, 2009



eu não queria para ti este lume amargo como um antro
este luto que subverte a razão da poesia.


mariagomes
jun.09



2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

apenas o lume em íris d'espelhos d'água em dia de sol

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

E ainda bem !
sempre a tua brevidade absoluamente única!
Abraço
_______ JRMARTo

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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