quarta-feira, junho 17, 2009




recorda comigo - só havia o luar
as imagens difusas assoreavam a noite

o deserto era um anjo azul
o verso os olhos
a urgência de abraçar o ramo o vento um rio

naquele corpo
como se ardesse em vegetação.


mariagomes
jun2009






2 comentários:

bonecadetrapos disse...

Maria,
a sua poesia, que nem sempre comentando, visito, faz-me todo o sentido.
Limpa, clara.
Em suma: muito grata por estes momentos

Saudações com estima
*___bonecadetrapos___*

BAR DO BARDO disse...

... sim, acho que estou a recordar...

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Acerca de mim

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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