Semeio a brisa, o tempo,
ao crepúsculo, lírios,
minha mãe,
que vivem no precipício que não finda.
Semeio o que vive e o que não vive.
Sou livre inundando a candura da voz,
do punho,
da terra do sangue, e da neve.
Sou livre, numa inquietação, amando a neve,
e os homens, meus irmãos, que partilham o sonho, o vento
e o trigo.
Sou livre, minha mãe!...
1 comentário:
Muito bom!
Colheita certa.
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