algum dia virá que seja natal entre os nós altíssimos do deserto
algum dia desflorará o poema da justiça que se preveja
nas palavras que se fizeram por dentro
e eu criança ainda cante aquém
e o meu canto coincida com o rubro das rosas que desliza.
mariagomes
1Jan.2006
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, janeiro 01, 2006
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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4 comentários:
Um trabalho que denota esperança, bonito.
"...algum dia desflorará o poema da justiça que se preveja
nas palavras que se fizeram por dentro..."
Beijinhos.
P.S.- Vou linkar a Romã ao Aqui.
Passei, espreitei, li belas palavras acompanhadas por uma canção que há anos não ouvia...( Canção ìndia de Amor ? ) Como gosto desta ária ! Bom presságio para o ano que começa ? Oxalá que sim!
...algum dia virá..em que todos nós..abriremos as romãs..num canto coincidente com o rubro das rosas crianças..
Fernanda: "A canção hindu para Sadko", é para mim uma das mais bonitas composições de Rimsky- Korsakov, por isso a escolhi ao abrir a porta de 2006.
Quero deixar aqui expresso o meu agradecimento a todos os que por aqui têm passado! Desejo-vos tudo o que há de melhor neste novo ano.
um abraço
mariagomes
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