sábado, novembro 29, 2008


ouve as árvores o sangue a sua ramagem

imagina um Outono
em arco como se fosse teu

como é tão próxima
ao longe
a nau que não morreu!

mariagomes
29 nov.2008

3 comentários:

Anónimo disse...

Belo poema é o seu!

E no Outono vou eu,
fora ele em arco
que o ano inteiro
seria meu.
E de perto ou ao longe
ainda veria a nau
que não morreu.

Anónimo disse...

Maria...
isto não podes ser "tu"...
tu cultivas a forma
na substancia das ideias
que as gentes sentem
procuram
adivinham quando tu falas, escreves, divides...
onde estás Maria
na messagem de que te fizeste sempre portadora?
beijus

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Belo , belo , fico sempre pelo encantamento .
Abraço ___________ JRMarto

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Acerca de mim

A minha foto
Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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