sábado, fevereiro 07, 2009



creio no elemento do azul , no enleio,
no deserto
em nossas mãos sereníssimas,
diáfanas, pelas dunas de cada dia radiante.

creio na pedra do exílio, no teu nome ausente.

ah!, meu amor creio no sal que me devora os lábios.


mariagomes
fev.2009


5 comentários:

BAR DO BARDO disse...

no brasil chamamos de uma cantada muito bem dada. rsrs.


pedra-exílio-nome-ausente,
o sal ao lábio...

poema de amor e lira...

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

não sei eu de quê, mas o fascínio é grande quando me ouço a ler este poema , e os demais, Poeta...
abraço
____________ JRMArto

emedeamar disse...

no sal, do sal: Gosto muito deste "tema";
e
pricipalmente
e
AQUI
GOSTO MUITO DESTE TEU POEMA!
Muito, Mesmo!

(afinal sem software, mas Com o Chamamento da Poesia, cá cheguei...)

bêjussss, mt

Gabriela Rocha Martins disse...

txiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

que espanto, maria!



.
um beijo

João Rasteiro disse...

Nunca é tarde para gretar os lábios e o coração...de sal.
Bjs.
João

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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