sexta-feira, setembro 24, 2004

a dizer o instante



olha as tuas mãos a escrever poemas
a dizer o instante
a consumir o fogo que se expande.

olha as tuas mãos a chorar nas minhas.

olha! são searas são vinhas que tangem a beleza
e a embebedam de sinais.

mariagomes
24set.2004

4 comentários:

mariagomes disse...

Ana,

Foi um prazer recebê-la neste cantinho de vidro.

um abraço

Anónimo disse...

pertenço às Escritas, onde pouco participo e pouco me revejo actualmente – noutros tempos o interesse foi maior – no entanto dou graças a essa ligação que me permitiu navegar até aqui – gostei do blog – saudações
c peres feio - http://podiamsermais.weblog.com.pt/

Amita disse...

Indescritível a beleza do poema. Bjos

mariagomes disse...

a todos o meu abraço, o meu agradecimento.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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