"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, setembro 18, 2005
(fotografia de Augusto Mota)
"Pensamento outonal:
Ainda que só por dentro, as pessoas, como as folhas das árvores,
deviam poder ficar cada dia mais bonitas
antes de cairem por terra."
Augusto Mota
14.09.2005
AUGUSTO MOTA nasceu em Ortigosa, Leiria, em 1936. Licenciado em Filologia Germânica. Foi professor da Escola Industrial e Comercial de Leiria / Escola Secundária Domingos Sequeira, de 1959 a 1996.
Trabalhou em desenho, pintura, mosaico, gravura e publicidade. É autor de diversas capas de livros, assim como de ilustrações para livros de poesia. Fez maquetas e cenários para grupos de teatro de amadores. Executou painéis decorativos de grandes dimensões para estabelecimentos comerciais de Leiria, sendo ainda autor de muitos logotipos de empresas e associações desta região.
Na década de 60 colaborou activamente, com textos e ilustrações, no movimento cultural dos suplementos e páginas literárias da imprensa regional.
Com o seu filme Variações sobre o mesmo traço, pintado e desenhado directamente sobre película de 8mm, obteve em festivais de cinema de amadores, na sua categoria, três primeiros prémios: Figueira da Foz 1963. Rio Maior 1963, Guimarães 1966, além de uma medalha de honra em Andorra, em 1966.
Em 1959 publicou em Coimbra, em edição de autor, o caderno de prosa Quadriculado. É o autor dos textos das bandas desenhadas Wanya, escala em Orongo (desenho de Nelson Dias / edição Assírio & Alvim, Lisboa, 1973) e Copra, a flor da memória (desenho de Nelson Dias, fanzine “Copra”, nº 3, Coimbra, 1974). Está representado na antologia Hiroxima (Nova Realidade, Tomar, 1967) e em Juntos por Lorosae (Jorlis, Leiria, 1999).
Tem vindo a colaborar, com textos curtos, na revista Rodapé da Biblioteca Municipal de Beja, tendo inéditos os seguintes escritos: Metáfora, (1962), O Artifício da Loucura (1964), A Geografia do Prazer (2000) e Sujeito Indeterminado – breviário de textos brevíssimos (2003)
Em 1988, no dia da cidade, a Câmara Municipal de Leiria atribuiu-lhe o Galardão do Município “pela sua valiosa e multifacetada obra artística e cultural”.
exposições mais recentes:
Colectiva de Artistas de Leiria, Galeria 57, Leiria, 1998
Colectiva de Artistas de Leiria “Ars Multiplicata”, Rheine, Alemanha, 1999
Colectiva de Artistas de Leiria “Ars Multiplicata”, Leiria, 2000
Individual, “Quadras & Quadros”, 2ª Festa do Livro, Beja, 2001
Individual, “Quadras & Quadros”, Confraria do Pão, Monte das Galegas, Terena, 2001
Individual, “Quadras & Quadros”, Museu Municipal de Estremoz, 2001
Colectiva internacional “25 anos do Cinanima”, Centro Multimeios, Espinho, 2001
Individual, “Quadras & Quadros”, Galeria da Biblioteca Municipal de Redondo, 2003
Individual, “Quadras & Quadros”, Galeria da Livraria Arquivo, Leiria, 2003
Individual, “Quadras & Quadros”, SAAL 2004, Cortes, Leiria, 2004
Individual, “46 Fotopoemas” , Escola Superior de Educação de Leiria, Fev. 2005
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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