sábado, setembro 17, 2005

tudo se concentra

( a meu pai)


descanso, enfim, na mão a infância longa,

para que o ar nos traga um norte
de claridade cálida,
no espanto.
eu tenho ainda o mármore assinalando

letras de marfim eleitas;
vejo animais à solta,
até os mares alcançam marinheiros,
catapultam-se no céu estrelas suspeitas.
e tudo é tão enorme!

em tudo bate um coração, tudo se concentra.

mariagomes
17 de Set.2005

1 comentário:

Anónimo disse...

entendo...como entendo! bj
c peres feio

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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