quinta-feira, março 02, 2006

quisera o rumor das águas diante das palavras
onde se faz a conversão das coisas


nesta sensível madrugada
na mão esquiva quando os plátanos aleitam pássaros
não tenho o sol para te oferecer

eu saí da convulsão dos teus olhos
inacessível.

mariagomes
março.2006

4 comentários:

Anónimo disse...

pássaros...sol...elementos aliciantes em versos atraentes!
bj carlos p f

mariagomes disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
mariagomes disse...

cpf,
os versos não podem ser apenas atraentes, ou respiram ou não respiram. e aqui reside a nossa luta com as palavras... e não estou a dizer nada de novo com isto, tu sabes.
muito do que aqui escrevo acabará por sucumbir, por esse motivo.

Aproveito para deixar um beijo amigo de agradecimento a todos os que por aqui têm passado, mesmo em silêncio.

beijo
maria

Torquato da Luz disse...

Maria, passo por aqui todos os dias e é claro que deixo sempre um beijinho, mesmo quando não digo nada (o que é o mais frequente).
Quanto ao poema de hoje, gostei muito.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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