quarta-feira, novembro 23, 2005

quando em mim nada houver, imaginai o incenso nu;

a intensidade de um violino a ouvir o sol
na cidade azul dos homens que, como nós, são de corda.


imaginai, meus filhos, o retorno -
uma festa cada vez mais inacessível, alucinada pelo ouro
do ritual da tempestade.

no fim, vivendo uma pedra branca, branca.

mariagomes
21/23.nov.2005

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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