lavar a palavra
lavá-la na ambiguidade da veia tumular do vocabulário
ante um credo somado à imagem da cicuta.
mariagomes
fev.2006
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, fevereiro 12, 2006
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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1 comentário:
Maria Gomes, «lavar a palavra» é também um dos nossos trabalhos na poesia. Gostei deste e dos outros poemas.
Um abraço
João
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