sexta-feira, janeiro 09, 2009



eu nada sei do amor no preâmbulo das asas

eu nada sei do vento
que copulou com as límpidas alvoradas
nem da pungente catarse dos crepúsculos

pelas catedrais

espero ainda o sol.


mariagomes
9,Janeiro, 2009


2 comentários:

Barone disse...

Belíssimo!!

Soberano Kanyanga disse...

Que versos deliciosos, tal qual as maçãs!

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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