sexta-feira, novembro 18, 2005

A neve voltou branca e fria;
cega, coabita um canto suicida.
Com os punhos em flor,
vem conter a ninfa virada, prematuramente, a esse rio.

Neste poema extremo que se deita triste, fala-me de amor.

mariagomes18.Nov.2005

1 comentário:

Anónimo disse...

não sei dizer outra coisa – falo e olho com esse sentido, o de uma crença que assim seja no futuro, e essa linguagem a adoptada nas escolas, nas assembleias e na despedida dos que partem – o teu apelo é o mais urgente – fala-me de amor!
(considero teus belos versos uma proposta universal – obrigado)
carlos peres feio

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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