domingo, novembro 27, 2005

talvez eu queira devolver uma janela aos anéis secretos;
em dezembro
irradia a rosa que me deu a terra ardida,

o ventre sempiterno.

o sonho, esse, vem em frente,

é uma constelação bordada na bandeira submersa
pelo mar -
escavo clamor de rosto, meu fogo imenso e tão menino.

mariagomes
27.Nov.2005

4 comentários:

r.e. disse...

...meu fogo imenso e tão menino."
ah, que maravilhosa língua tão terna e tão bela, a nossa; e que sensibilidade tão delicada, a tua. beijinho. J.

Anónimo disse...

esse poema lido junto com a música enternece mais ainda.

um beijo azul daqui, onde é verão, amiga.

addiragram disse...

Como é bom dizer assim. A "alma" fica cheia...Será que me autoriza que, um dia destes, ilustre um poema seu? um grande beijinho.

Amélia disse...

Maria- gostei muito do poema e, em partiular, do verso final...o mesmo que r.e. destaca:»meu fogo imenso e tão menino»...Lindo, amiga!

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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