talvez eu queira devolver uma janela aos anéis secretos;
em dezembro
irradia a rosa que me deu a terra ardida,
o ventre sempiterno.
o sonho, esse, vem em frente,
é uma constelação bordada na bandeira submersa
pelo mar -
escavo clamor de rosto, meu fogo imenso e tão menino.
mariagomes
27.Nov.2005
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, novembro 27, 2005
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- mariagomes
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4 comentários:
...meu fogo imenso e tão menino."
ah, que maravilhosa língua tão terna e tão bela, a nossa; e que sensibilidade tão delicada, a tua. beijinho. J.
esse poema lido junto com a música enternece mais ainda.
um beijo azul daqui, onde é verão, amiga.
Como é bom dizer assim. A "alma" fica cheia...Será que me autoriza que, um dia destes, ilustre um poema seu? um grande beijinho.
Maria- gostei muito do poema e, em partiular, do verso final...o mesmo que r.e. destaca:»meu fogo imenso e tão menino»...Lindo, amiga!
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