quero fotografar o poema na existência pura,
levantar a delicada forma da carne, da imagem ao nervo,
a morte que transcende a constelação
de um precoce outono perdido na folha onde escrevo.
ah se tu soubesses
como é redonda a levedura que me sela o gesto.
mariagomes
3out.2005
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
segunda-feira, outubro 03, 2005
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3 comentários:
mas eu sei, maria, como é redonda a levedura que nos sela o movimento delicado e ténue de viver. *
J.
gosto de quem escreve como tu - tens coisas novas para dizer -
abraço
carlos peres feio
Gosto mesmo de chegar aqui: um lugar onde a Música não morre!
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