segunda-feira, outubro 31, 2005

o significado das águas

Havia uma cidade de chuva incendiada,
a mágoa que se expunha a cobrir o mel da manhã.

e nós lá dentro
como se tudo estivesse, abertamente
no rumor da falésia.

um pássaro forjou o significado das águas.

mariagomes

31deout.2005

5 comentários:

Anónimo disse...

entendo a força das chuvas e dos incêndios, e o amargo da manhã que se transforma com o tomar da consciência - entendo o paralelo da vertigem na falésia, onde só os pássaros conhecem os códigos dos amantes -
os teus versos tiveram a virtude de me fazer sonhar – gostei – fica bem!
cpfeio

Silvia Chueire disse...

Belo poema.

" A mágoa que se expunhaa cobrir o mel das manhã".
É injusto que eu selecione apenas um verso, eu sei.

Beijos,
Silvia

Anónimo disse...

e como eu sei e como doem estas manhãs...

um beijo daqui, Maria.

hfm disse...

Muito bom, Maria.

Anónimo disse...

Gostei muito do teu blog! Tenciono vir cá mais vezes. Deixo aqui a morada do meu: www.heliosfera.blogger.com.br

Ass: Carpinteira

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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