lamento, amigo, não trazer nada de novo.
nem a procura é intensa
nem o encontro de um nome nos diz seja o que for.
as mesas permanecem à espera dos retratos da família.
e os livros guardam toda a poesia.
mariagomes
27.março,2005
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
sexta-feira, outubro 14, 2005
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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4 comentários:
musica bonita...mas os versos ! gostei
carlos peres feio
O tempo de espera, um tempo de levedar...Até lá os poetas estão connosco. Uma Boa espera...
nada de novo?
o nada é tudo
quando o tudo é novo
e o novo é poesia
um beijo
E os livros guardam toda a poesia,
e todas as histórias,
e todos os soluços,
e todos os lutos,
e algumas alegrias,
não minhas,
mas de quem me deixou
sozinho com meus livros.
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