domingo, agosto 15, 2004

acto de nascer


eu quero na primavera morrer,
prolongar a vida
sem ter um gélido chão que me acolha.

quero reciclar-me numa folha;
amadurecer como um doce fruto

na língua da serpente
que sente a tentação de amante sorte.

mariagomes

março,2000


2 comentários:

Anónimo disse...

Ora, finalmente posso comentar...
Bem, o blogue tem boa aparência e os poemas teus, como sabes,são de se gostar mesmo.Lendo este, já antigo, é-
- me mais possível ver o quanto a tua escrita tem progredido...Beijos e parabéns pelo blogue!

Amélia

mariagomes disse...

obrigada pela sua visita, amiga,
um beijo

mariagomes

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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