é breve a vida de uma romã de vidro, senão hibernar. meus amigos, tenho o meu contacto no perfil. pode ser que, um dia regresse, com o mesmo blog ou outro, mas mantendo sempre a minha identidade.
foi bom navegar, foi bom estar convosco.
a todos o meu abraço
mariagomes
romãs de vidro
um dia, ficaste triste como a noite.
e nunca mais a noite foi.
o tempo tem um rosto. e as manhãs
são romãs de vidro.
és, sobre o exílio, o muro que a língua eleva.
tanges uma lira;
cabe-te uma canção
uma canção de amanhecer imperecível.
mariagomes
ag.2004
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, agosto 29, 2004
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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3 comentários:
Uma pena. Os seus poemas são tão bons... Merecem que as pessoas os vejam, vc e eles.
Beijos
tão breve a aparição desta romã de vidro!
agurdo que num dia muito breve ela reapareça . iluminando tudo.
um beijo amigo,maria.
maria azenha
obrigado por tão belíssimos momentos de poesia.
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